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- Mecânica Quântica - uma breve introdução
Posted by :
Thiago V. M. Guimarães
domingo, 9 de março de 2014
Finalmente comecei a cumprir a promessa e esse é nosso primeiro texto da série a respeito de mecânica quântica (MQ). Minha intenção aqui será unicamente dar uma visão desmistificada do que é a mecânica quântica no seu panorama geral, então nesse texto e nos textos seguintes espero abordar:
1 – Introdução (não histórica)
2 – Dualidade Onda-Partícula e Função de Onda.
3 – O caráter probabilístico da MQ e alguns formalismos
4 – Spin
5 – Curiosidades, paradoxos e outros
Nesses textos não pretendo fugir muito da matemática, ou seja, eu vou tentar ensinar vocês a como ler as equações e não a trabalhar com elas, pois existem muitos e muitos textos bons por aí que podem dar uma visão bem didática do assunto, mas nenhum dos que achei parece se preocupar em mostrar qual a matemática usada e como ela usada, ainda que seja uma das peças fundamentais da mecânica quântica.
1 – Introdução
Como tenho muito a escrever, vou deixar de lado aqui uma introdução histórica sobre a MQ, porém você poderá ler sobre ela (faça isso!) no links abaixo:
- O Surgimento da Física Quântica (Unicamp)
- A História da Teoria Quântica (USP)
- Uma Breve História da Mecânica Quântica
Na escala de tamanho do nosso dia-a-dia, a natureza parece prosseguir sem muitos mistérios. Com a mecânica de Newton conseguimos descrever muito bem o deslocamento de carros, a queda de pessoas, os socos e chutes em uma luta de MMA. Também conseguimos descrever fenômenos eletromagnéticos a partir do eletromagnetismo consagrado por Mawxell.
Porém nossa física clássica falha quando tentamos utilizá-la para descrever fenômenos que ocorrem distantes dos nossos olhos, na escala atômica e subatômica. Por exemplo, a existência e as propriedades dos átomos, ligações químicas e propagação de um elétron em um cristal só podem ser explicadas de forma correta no âmbito da mecânica quântica. Podemos estender nosso aprendizado da mesma para explicar também os corpos macroscópicos, uma vez que o comportamento de seus íons, átomos, elétrons, são regidos por leis da MQ.
De um ponto de vista histórico, no final do século XIX, as pessoas distinguiam entre duas entidades em
fenômenos físicos: matéria e radiação. Leis completamente diferentes
foram utilizadas para cada uma delas.
Por sua vez, a mecânica quântica veio contribuir para uma unificação notável dos conceitos fundamentais da física, tratando partículas de matéria e radiação em pé de igualdade.
Para prever o movimento de partículas de matéria, as leis da mecânica newtoniana eram utilizadas e seu sucesso foi muito impressionante. No que diz respeito à radiação, a teoria do eletromagnetismo, graças à introdução das equações de Maxwell, tinha produzido uma interpretação unificada de um conjunto de fenômenos que eram considerados como pertencentes a diferentes domínios: eletricidade, magnetismo e óptica. Em particular, a teoria eletromagnética da radiação havia sido espetacularmente confirmada experimentalmente pela descoberta das ondas hertzianas. Porém, algumas inconsistências surgiram. Havia dificuldades para interpretar o comportamento dos elétrons ao redor do núcleo, considerando que ambas as teorias (mecânica e eletromagnética) estavam corretas.
Em linhas gerais, segundo a teoria eletromagnética de Maxwell, uma partícula carregada, quando em movimento acelerado deve irradiar e perder energia. Assim, se os elétrons girassem ao redor do núcleo, estariam sujeitos a uma aceleração centrípeta, de forma que perderiam energia e cairiam em direção ao núcleo com um movimento espiral, emitindo radiação eletromagnética. Entretanto, um átomo com os elétrons parados ao redor do núcleo também não apresenta estabilidade, pois a força de atração entre o núcleo e os elétrons faria com que estes caíssem em direção ao núcleo, também emitindo radiação. Desta forma, era necessário um modelo que explicasse como os elétrons permaneciam em orbitais estáveis, sem que o átomo se “autodestruísse” com o tempo. Além disso a teoria clássica ainda apresentava alguns problemas em relação a absorção e emissão de radiação.
Na segunda década do século XX, já havia importantes resultados dos estudos da interação da radiação com a matéria, bem explicados pela força de Lorentz. Este conjunto de leis tinha trazido a física a um ponto que pode ser considerado satisfatório, tendo em vista os dados experimentais dessa época. Porém, a visão determinista clássica dominava o pensamento científico, sendo que a matéria era descrita em termos de partículas e átomos, enquanto a radiação era vista como uma onda. GRIBBIN descreve bem a situação quando afirma que:
“nessa época o melhor caminho para unificar a física parecia ser o estudo da interação entre a radiação e a matéria. Mas foi precisamente aí que a física clássica, até então sempre vitoriosa, falhou”.
Segundo uma lenda da física, no início do mesmo século, Lorde Kelvin disse que, no panorama da física, o céu estava obscurecido por duas nuvens negras. A primeira nuvem de Kelvin era o movimento da Terra ao longo do Éter, e a segunda nuvem se referia a necessidade da equipartição da energia para se corrigir discrepâncias entre previsões teóricas e dados experimentais na radiação térmica (nos focaremos nisso mais abaixo).
Essas nuvens anunciaram uma tempestade, a primeira deu origem a Teoria da Relatividade e a segunda a Mecânica Quântica.
A "revolução" quântica e a "revolução" relativística eram, em grande medida, independentes, uma vez que desafiaram a física clássica¹ em diferentes pontos. A teoria da relatividade (restrita) veio para explicar fenômenos que ocorriam a velocidades próximas a da luz, enquanto que a teoria quântica tentava explicar fenômenos que ocorriam em dimensões próximas ou inferiores a do átomo, que eram pontos distintos em que a teoria clássica falhava.
No entanto, é importante notar que a física clássica não morreu após a construção dessas duas novas mecânicas, pois em ambos os casos, ela pode ser vista como uma aproximação das novas teorias. Ou seja, para baixas velocidades, as equações que descrevem a relatividade nos dão as equações que usávamos na mecânica clássica, e basicamente o mesmo acontece com a mecânica quântica para casos macroscópicos específicos. Logo essa aproximação é válida para a maioria dos fenômenos que ocorrem na escala do nosso dia a dia, nos permitindo usar a mecânica newtoniana para prever corretamente o movimento de um corpo sólido, desde que seja não-relativístico (velocidades muito menores que a da luz) e seja macroscópico (dimensão muito maior do que as atômicas).
Ainda sim, a partir de um ponto de vista fundamental, a teoria quântica permanece indispensável. É a única teoria que nos permite compreender a própria existência de um corpo sólido e os valores dos parâmetros macroscópicos -como a densidade, calor específico e elasticidade, etc- associada a ele.
Nosso ponto de partida é entendermos o que começou dando errado na teoria clássica e o que foi necessário fazer para corrigir esse erro, ou seja, entendermos uma das duas nuvens negras de Kelvin.
Todos nós aprendemos nas incríveis e animadas aulas de termodinâmica do ensino médio, que corpos aquecidos emitem radiação térmica² em um espectro contínuo, ou seja, emitem luz que está quase totalmente na frequência do infravermelho. Por esse motivo só podemos vê-la com aparelhos especiais chamados de espectrômetros, sendo possível então determinar a temperatura de um corpo a partir da radiação térmica que ele emite.
De forma bem geral, o espectro de radiação térmica emitida por um corpo aquecido depende da composição dele, ou seja, um carvão incandescente emite um espectro de radiação térmica diferente de ferro fundido, logo para um estudo mais simplificado e eficiente, seria uma boa ideia idealizar um objeto que eliminasse problemas desnecessários.
Como você deve estar cansado de saber,
físicos gostam de coisas ideais, como vaca esférica num pasto plano
sem atrito e no vácuo, então give me some more; Para o estudo de radiações idealizamos um tipo de corpo (chamado de corpo negro) que absorve toda radiação
térmica que incide nele e emite radiação em todo espectro.
Dois corpos negros a mesma temperatura emitem o mesmo espectro de
radiação térmica
É possível pensar em um corpo negro como uma caixa com um orifício, toda a radiação do exterior que entra na caixa dificilmente consegue sair dela e então será absorvida em seu interior. Depois que toda radiação externa é absorvida pelo orifício, ele passa a emitir um espectro de radiação que chamamos de espectro de corpo negro. A energia total irradiada por esse corpo negro é chamada de Radiância e ela depende da temperatura do corpo. Pelos trabalhos de Stefan e Boltzmann, foi possível mostrar que a radiação emitida por um corpo negro é proporcional a temperatura desse corpo na quarta potência, ou seja:
$R_{T} = \sigma T^4$
Essa relação entre radiância e temperatura é conhecida como lei
de Stefan-Boltzmann, e $\sigma$ é a constante de Stefan-Bolztamann.
Em 1899, a partir de dados experimentais, Lummer e Pringshein, plotaram um gráfico da radiação de
corpo negro pela frequência da radiação emitida e obtiveram essas belas curvas:
Por esse gráfico vemos que quando a
temperatura aumenta a frequência da radiação se desloca
linearmente para valores mais altos, a isso chamamos de lei de deslocamento de Wien. Para a finalidade que queremos (uma
introdução a MQ), é mais interessante plotar um gráfico da
densidade de energia emitida pela frequência. A densidade de energia
(que chamaremos de $\rho$) se relaciona com a radiância da seguinte
forma: $R_{T}= \frac{c}{4} \rho_{T}$ (c é a velocidade da luz) - ou seja, a Radiância nada mais é do que densidade de energia multiplicada por uma constante. Ainda podemos rearranjar a
equação, fazer algumas considerações e substituições e obter a densidade de energia em função a frequência $\nu$, e ela damos o nome de
fórmula de Rayleigh-Jeans para a radiação emitida pelo corpo negro:
$\rho(\nu)=\frac{2 \pi \nu^2 kT}{c^3}$
Na fórmula acima, $K$ é a constante de Boltzmann.
Usando essa fórmula para plotar nosso
gráfico da densidade de energia pela frequência, obtemos:
Gráfico dos valores esperados teoricamente, apenas a temperatura de 1750 K é utilizada. (obs. ignore o "grau") |
Gráfico dos valores esperados experimentalmente, apenas a temperatura de 1750 K é utilizada. (obs. ignore o "grau") |
Puts, alguma coisa deu muito errada! O
teórico diz que a energia tende ao infinito para frequências muito
altas, enquanto o experimental mostra uma curva totalmente diferente,
em que a energia vai a zero para frequências altas. A esse problema
damos o nome de catástrofe do ultravioleta, pois a divergência entre os gráficos acontece na região do espectro ultravioleta, e é aqui que começa
nosso primeiro passo em direção a MQ.
Antes que você pense que pode ser
algum erro de matemática ou mesmo na forma que foi utilizada a
física clássica para descrever esse problema, lembre-se que já
repetimos os cálculos e já repensamos a teoria milhares e milhares
de vezes.
“Então se não fizeram "cagada" na matemática e nem erraram em considerações na física clássica, onde está o problema?”
“Então se não fizeram "cagada" na matemática e nem erraram em considerações na física clássica, onde está o problema?”
O problema era no cerne da teoria clássica, pois
considerávamos que a radiação era continuamente emitida e
absorvida, até que Planck propôs uma hipótese audaciosa (e desesperada) de considerar a
discretização dessa energia, ou seja, a energia seria emitida e absorvida
em pequenas quantidades que ele chamou de quanta. Matematicamente
falando, ele assumiu que quando a frequência da radiação fosse muito grande (tendesse ao infinito) a
energia média da radiação deveria tender a zero. Com essa consideração, Planck
conseguiria reescrever a fórmula para densidade de energia de modo que ela se
encaixasse nos dados experimentais, contudo a energia não mais
assumiria qualquer valor, mas sim valores específicos, por exemplo:
Se na teoria clássica, a energia
poderia assumir valores de 1/2,1,3/2,2,3/2,3,... agora com a discretização
da energia ela poderia assumir apenas valores específicos inteiros, como
1,2,3,4... e é justamente a isso que damos o nome de quantização. Quantizar algo é fazer ele assumir apenas valores específicos e não
mais contínuos.
Depois de várias manipulações
matemáticas, tomando como base a discretização da energia, Planck
conseguiu obter uma cara nova para fórmula de Rayleigh-Jeans:
$ \rho_{T}( \nu ) = \frac {8 \pi \nu^{2}}{c^{3}} \frac {h \nu}{ e^{ \frac {h \nu}{KT}} - 1} $
lembrando que $\pi = 3,14$. $c$ é a velocidade da luz, $K$ é a constante de Boltzmann novamente, $h$ é a constante de Planck e $e$ é o famoso exponencial, que vale 2,718.
Em um apanhado geral de tudo que
falamos aqui, começamos com uma teoria clássica da radiação, que
não descrevia de forma satisfatória os dados experimentais
relacionados a emissão e absorção de radiação por um corpo
negro. Os dados experimentais diziam que para grandes frequência a
densidade de energia da radiação tenderia a zero, enquanto a teoria
dizia que para essas frequências a energia deveria ir ao infinito.
Para que houvesse solução para o problema, Planck considerou a emissão e a absorção de radiação de forma discreta,
como se a radiação fosse emitida e absorvida em pequenos pacotes
que ele chamou de quanta. Com essa nova visão, Planck foi capaz de
modificar a fórmula de Rayleigh-Jeans para que ela descrevesse os
dados obtidos no experimento, assim a teoria estava novamente de
acordo com o observado na natureza, porém com uma modificação fundamental na
forma como enxergávamos o fenômeno. Foi assim que demos os
primeiros passos em direção a mecânica quântica. Existe ainda uma
forma de mostrarmos o fenômeno de quantização a partir do
eletromagnetismo, no estudo de radiações justamente, se eu
conseguir pensar em uma forma simples de demonstrar isso eu abordarei
no tópico 5.
Para encerrar o nosso primeiro texto vamos nos focar na quantização da energia que citei, mas não expliquei acima. Como eu disse anteriormente, a hipótese de Planck foi audaciosa e desesperada, pois violava o principio de equipartição da energia, que tem origem na distribuição de Boltzmann, na qual a energia média de um sistema térmico pode ser calculada utilizando uma ferramenta matemática chamada Calculo Integral, e então obtemos:
em que $h$ é a constantede Planck e a partir daí podemos considerar a energia como:
sendo $n=0,1,2,3,4...$ - ou seja, $n$ não é válido para valores não inteiro como 1/2,3/2,4/5,6/5,1/3... logo nossa energia é quantizada e então podemos recalcular a densidade de energia como:
Para encerrar o nosso primeiro texto vamos nos focar na quantização da energia que citei, mas não expliquei acima. Como eu disse anteriormente, a hipótese de Planck foi audaciosa e desesperada, pois violava o principio de equipartição da energia, que tem origem na distribuição de Boltzmann, na qual a energia média de um sistema térmico pode ser calculada utilizando uma ferramenta matemática chamada Calculo Integral, e então obtemos:
$ E= KT $
Levando isso em consideração Planck tomou,
como já era conhecido da teoria clássica, que para frequências muito próximas de zero,
a energia tenderia a $KT$. A
contribuição verdadeiramente relevante veio da consideração de
que a energia média para frequências muito grandes fosse zero, e
não $KT$ como o princípio de equipartição dizia. Então Planck
precisou modificar a forma com que a energia era calculada para que essa ultima
condição fosse satisfeita. Levando em conta sua nova
hipótese, Planck considerou que os
valores discretos da energia fossem distribuídos uniformemente, ou seja:
$E = 0, \Delta E, 2 \Delta E, 3 \Delta E$
ou ainda :
$E = n \Delta E$
sendo $\Delta E$ um intervalo constante entre dois
valores discretos de energia e $n = 0,1,2,3...$. O ponto importante aqui é que para frequências pequenas o $\Delta E$ é pequeno, e para frequências grandes o $\Delta E$ é grande. Com isso podemos relacionar a
variação da energia $\Delta E$ com a frequência $\nu$ da radiação
da seguinte forma:
$\Delta E = h \nu$
em que $h$ é a constantede Planck e a partir daí podemos considerar a energia como:
$E=nh\nu$
sendo $n=0,1,2,3,4...$ - ou seja, $n$ não é válido para valores não inteiro como 1/2,3/2,4/5,6/5,1/3... logo nossa energia é quantizada e então podemos recalcular a densidade de energia como:
$\rho_{T}( \nu ) = \frac {8 \pi \nu^{2}}{c^{3}} \frac {h \nu}{ e^{ \frac {h \nu}{KT}} - 1}$
Apesar de tudo que vimos até aqui parecer algo incrível, uma grande parcela da comunidade científica não aceitou com grande empolgação a hipótese de Planck (incluindo ele mesmo). Apenas 20 anos mais tarde, trabalhos mais sólidos começaram a surgir e a Mecânica Quântica que temos hoje começou a ganhar forma.
Espero que para vocês tenha ficado claro, qualquer dúvida é só deixar nos comentários. No próximo post irei abordar Dualidade Onda Partícula e Função de Onda.
Bibliografia:
- Cohen-Tannoudji - Quantum mechanics, vol 1. (introdução)
- Toledo Piza - Mecânica quântica. (detalhes adicionais)
- Lima C.R.A - Física Moderna (manuscrito). (corpo do texto)
- Feynman - Lectures on Physics. (mais detalhes adicionais)
1 - A teoria da relatividade, pode ser considerada ainda uma teoria clássica, embora tome o título de moderna por ser contemporânea. Nesse texto e no texto seguinte, a chamaremos de moderna.
2 - Radiação térmica é radiação eletromagnética, até o momento, quem descrevia bem essas radiações era apenas o eletromagnetismo.
Gostei, bem didático...
ResponderExcluirExcelente texto parabéns pela ideia e, criatividade. Nota 10
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirO texto é excelente.
ResponderExcluirVéeeei que Massa. Science shocking. curti. Parabens !!
ResponderExcluirAnsiosa pelo proximo texto da serie rsrs . Parabens pelo trabalho, sei que o tempo de um fisico eh corrido e por isso admiro aqueles e aquelas que encontram tempo pra partilhar conhecimento com os leigos. Sucesso!
ResponderExcluirBrenda Teles, eu vou começar a escrever nesse final de semana e acredito que no próximo final de semana (vou aproveitar o feriado) eu já devo postar o texto.
ExcluirParabéns pelo bom trabalho. Estou lendo um tempão depois da publicação, mas já o recomendei para amigos. Uma pequena observação da palavra "frequência" que deveria estar no plural logo abaixo do último gráfico mas é algo que passa despercebido por qualquer um, é normal um errinho desse de ortografia que passa despercebido.
ResponderExcluirParabéns pelo belo trabalho! Recomendei seu blog, acrescenta muito mesmo.
Caramba!!! Que legal!!! Terminei meu curso de Bacharelado em Física pela UFC em 1983 e depois enveredei pela Computação (que estou até hoje). Mas, amigos, que bela explicação. Parece que fui revendo os bons tempos de aluno de física da faculdade. :)
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