Posted by : Thiago V. M. Guimarães terça-feira, 1 de outubro de 2013

Estava aqui moscando, olhando para o Maple plotar umas soluções numéricas para uns problemas em TQC que eu estou resolvendo, como isso está demorando muito e basicamente o meu notebook fica tão lerdo que trava até o navegador da internet (maldito Windows!), resolvi escrever esse texto como apêndice para o texto anterior sobre cura quântica, pois pretendo pôr uma pedra em cima disso.
Antes de tudo, esse texto tem a intenção de valer para qualquer assunto pseudocientífico que envolva física, uma vez que ele será bem genérico. Minha intenção é dar dicas de “como não discutir com um físico sobre misticismo quântico”, então já aviso que esse texto é para ser assim mesmo, sarcástico e nem um pouco informativo. Estou baseando as linhas a baixo nos "argumentos" que já ouvi e li de pessoas que defendem o assunto, dessa forma se você estiver em uma discussão relativa ao tema utilize esse texto para que você não perca seu precioso tempo tentando discutir com os mesmo argumentos de sempre. Mãos a obra:




10 + 1 Argumentos que você não deve usar ao discutir assuntos sem provas científicas com físicos:

1 – Apelo à autoridade

Um dos argumentos mais utilizados é uma falácia clássica do apelo à autoridade.

“Amit Goswami é (SIC) físico de Havard” 
 “Fulano de Tal, diretor do departamento de física de Cambridge, acredita no Capra” 
“Laércio Fonseca tem mestrado na UNICAMP” 
 “O renomado físico do departamento de mecânica quântica de Skirym faz meditação transcendental”
 “Walter White tomou homeopatia contra o câncer”, 
 “Einstein disse…”, “Heisenberg falou…”, "Homer Simpson provou…”
....clap, clap.

Se você está discutindo com um físico/estudante/ser humano normal e você pensa em usar um argumento parecido, semelhante ou que lembre alguma dessas frases acima, nem perca seu tempo. O fato de qualquer pessoa acreditar, ter falado ou “achar” algo não significa absolutamente NADA, não importando o quão graduada seja essa pessoa, pois existe um abismo entre opinião pessoal e uma evidência científica. A opinião não significa nada além de uma interpretação baseada unicamente nas experiências de vida e preconceitos de uma pessoa, não necessariamente passando por qualquer analise critica, o que é bem diferente de uma evidência científica. Então não adianta colar frases de Einstein ou dizer que fulano acredita nisso, se não existem evidências a respeito à opinião pessoal de Einstein é tão relevante quanto à do seu padeiro.
Ah, pra falar a verdade seria legal se você não usasse esse argumento nunca, não importa com quem ou o que você discuta, pois sem dúvida essa é uma das falácias mais babacas que existem.

2 – A ciência provou.

Ahhh… esse é desesperador, quando eu leio isso tenho vontade de jogar meu computador pela janela. Antes de dizer a “ciência provou”, que por si só já não é epistemologicamente muito correto, você deve saber quais foram os cientistas envolvidos nessa “prova”, onde o trabalho foi publicado, quantas vezes ele foi citado, etc. Sair dizendo que a “ciência provou” algo é simplesmente um argumento estúpido e vazio. Sem você mostrar como isso foi "provado" é impossível discutir sobre o assunto, então, por favor, encontre as publicações que "provem" o que você está dizendo, mas não vá pegar elas em livros como “Alma Quântica”, “Xacra Quântico”, “Saúde Quântica da Madame Satan” e muito menos em documentários. Documentários são simplesmente a mais baixa categoria informativa sobre descobertas científicas¹. Então encontre publicações científicas de verdade, se você não sabe como fazer isso é só assinar os feeds desse blog que em breve vou escrever um texto sobre como pesquisar por artigos.

3 – Apelo a Ignorância.

Universo é muito complexo, nossa ciência é muito primitiva, portanto, tudo é possível e não sabemos nada.

Novamente essa é uma falácia muito usada para defender qualquer tipo de crença. Acho que sempre que posto algo relacionado à Mecânica Quântica esse é o ponto que mais marcam em cima. Mas serei razoável, pois realmente a mídia adora destacar que sabemos pouco do universo e que por isso tudo é possível.

a)– O fato de não sabermos nada sobre um assunto não é prova de que você está certo, é no máximo um motivo para não descartarmos o que você está alegando.

b) – Antes de você afirmar que não sabemos nada, pare um pouco e reflita. O que você sabe sobre a forma que a ciência agrega conhecimento, como ela lida e aplica e ele? Olhe para esse monte de tecnologia a sua volta, o que possibilitou isso tudo? Para construir essas tecnologias nos precisamos entender “corretamente” como o universo funciona? Para mandar corretamente nossas sondas para Marte, nossas teorias sobre gravitação têm que estar corretas? Para fazer seu Iphone, Tablet, notebook, as leis da quântica que descobrimos podem estar erradas?

Eu particularmente não gosto de atrelar a tecnologia como justificativa para a ciência, mas acredito que no momento esse exemplo seja o mais palpável. Para termos toda essa tecnologia precisamos que nossa ciência esteja, com boa aproximação, correta. Nós compreendemos bem muitas leis do nosso universo, muitas forças, muitas interações, muitas partículas. Você pode ver isso facilmente, nós prevemos eclipses, máximos solares, prevemos a existência de planetas e depois descobrimos de fato, conseguimos mandar sondas para os mais diversos lugares e com grande precisão. Conseguimos fazer tratamentos médicos baseados na física moderna e mais uma infinidade de coisas que não seriam possíveis se nossas teorias estivessem erradas ou se nós não soubéssemos nada sobre o universo. São as mesmas teorias que nos permitem levar alta tecnologia a casa de vocês que também nos permitem, por exemplo, estudar assuntos mais abstratos como o bóson de higgs, teoria do big bang, matéria escura. Felizmente existem muitos e muitos mistérios no universo a serem descoberto ainda, mas nós estamos trabalhando nisso e sabemos como prosseguir, não somos um bando de macacos em um laboratório fazendo coisas aleatórias para saber seus resultados.

Por favor, não use nossa ignorância para tentar corroborar assuntos que nem sequer a ciência trata. Nossa ignorância existe e é muito grande, porém existem muitas coisas que sabemos e são justamente essas coisas que sabemos que nos permite, com prudência, descartar hipóteses absurdas.



4 – Humanização da Ciência.

Essa é até um pouco nova pra mim, mas me deparei com um argumento desse tipo há pouco tempo aqui no blog.

“Considerar temas como “a mente colapsa a função de onda” são importantes porque humanizam a ciência e assim a gente não vai sair por aí jogando bombas nas cabeças uns dos outros.”

Ok, pra mim não faz sentido, mas se pensa em usar alguma coisa nessa linha argumentativa mude de idéia. A ciência por si só já é uma coisa humana e ela não vai deixar de ser menos humana por não aceitar hipóteses sem evidência alguma. O mau uso da ciência em nada tem a ver com a forma que procedemos em aceitar alguma hipótese, têm a ver com ética profissional tanto de cientista, engenheiros, políticos, etc.
Eu enquadraria facilmente esse tipo de argumento em uma falácia “non sequitur”, pois não faz sentido associar o mau uso da ciência com uma suposta “não humanização” da mesma que nem ao menos existe. Afirmar uma desumanização da ciência é não ter conhecimento algum sobre como ela funciona, dê uma lida nesse breve texto:  A Ciência Exata é Social.

5 – Nós não conhecemos nada da mecânica quântica e ela permite tudo.

Esse argumento é muito semelhante ao terceiro, mas ele tem um adicional. Geralmente as pessoas acham que a física quântica é naturalmente sem leis, ou que apenas a estatística a rege. Os argumentos mais comuns nessa linha de pensamento são:

“Ninguém compreende a mecânica quântica de verdade, pois as leis são muito bizarras”
“Feynman falou que se você acha que entendeu mecânica quântica é porque você não entendeu nada”
“A mecânica quântica é uma terra sem lei.”
“A mecânica quântica dá margem a tudo”

Esses argumentos não procedem, e o segundo ainda vem com um adicional de apelo a autoridade. A mecânica quântica é uma teoria muito bonita que não funciona pra tudo, tem leis bem definidas que nós conhecemos muito bem, mas claro que existem alguns paradoxos ou efeitos que não conseguimos ainda explicar com perfeição, como o emaranhamento quântico, por exemplo. Em alguns casos nós até conhecemos bem as leis e sabemos como trabalhar com elas, mas não entendemos direito o porquê delas existirem exatamente.  Ainda sim nada disso dá margem a interpretações místicas ou embasa afirmações de que a Mecânica Quântica é incompreendida, ou que tudo pode acontece.

A quântica menos ainda dá margem a “tudo”, na verdade ela até restringe algumas coisas bem mais do que a física clássica. Quantizar significa atribuir valores discretos a algo, e por valores discretos compreenda como “não contínuos”. Assim se na mecânica clássica uma partícula pode ter momento angular (a,b,c,d), quanticamente pode ser que a partícula só possa ter momento (a,b), por exemplo. De forma mais palpável, imagine que a física clássica seja nossas leis de trânsito², por lei você sabe que em determinados lugares você deve atravessar sobre a faixa de pedestre apenas. Uma versão quântica das nossas leis de trânsito poderia dizer que você só pode atravessar na faixa de pedestre e pisando apenas sobre as faixas brancas. Dessa forma a nossa “lei quântica de transito” restringiu ainda mais as possibilidades de atravessar a rua, agora além de ser apenas na faixa de pedestre você só pode pisar na faixa branca. Da mesma forma acontece na quântica, muitas vezes ela é mais limitante do que a própria mecânica clássica.

6 – Opinião pessoal.

Muitas vezes quando estamos discutindo com alguém sempre caímos em um impasse legal, de um lado nós defendendo um ponto de vista que é um consenso na ciência e do outro a pessoa defendendo o que ela acha que é verdade. Aí surgem os argumentos:

“Ah, mas essa é a minha opinião”
“Eu acho que é assim”

Serei categórico e mal educado: Foda-se sua opinião! Se você não sabe nada de física, nada de ciência e quer discutir um assunto tão complexo quanto esse, a sua opinião simplesmente não tem peso algum. Se você se matou de estudar mecânica quântica e descobriu que o pensamento cura quanticamente as pessoas, então pare de perder seu tempo com discussões, escreva um paper e o submeta a uma revista científica que possua revisão por pares, que tenha um bom fator de impacto, espere ser citado muitas vezes e que comprovem ou refutem o que você está alegando.

7 – Tipo diferente de ciência

Esse é ótimo e vem em várias versões. Tem a versão:

“Colchão quântico é uma ciência nova desconhecida”
E também a famosa:
“Ah, crochê quântico é um tipo de ciência milenar chinesa/indiana que nasceu no Tibet” (que?)
É até complicado tentar começar a falar sobre isso, pois é muito absurdo. Tipo, os caras pegam todo nosso jargão científico, falam de experimentos que fizemos, misturam isso em uma salada com misticismo oriental e vem falar que é outro tipo de ciência. Gostaria muito de saber que tipo de ciência é essa que não produz nada além de livros de auto-ajuda e quinquilharias quânticas que você pode comprar por um preço absurdo no Ebay.

Resumindo, um tipo misterioso de ciência oriental que não segue os mesmo métodos da ciência ocidental se apossa dos nossos jargões, aplicam em outro contexto que não tem relação nenhuma e a coisa ainda está certa?! É tipo como recortar a peça de outro cabeça para fazer ela se encaixar no seu?! Vou aproveitar para inventar um tipo diferente de misticismo que considera isso tudo um embuste!

8 – A Ciência não é dona da quântica nem da ciência.

Esse me faz chorar de rir:

“A Ciência não é dona da quântica”
“A Ciência não é dona da Ciência”

Que? Como assim? Alguém poderia explicar isso direito? A ciência constrói a teoria quântica e ela não é “autoridade” no assunto? Se um grupo de cientistas provarem algo e um monge lá do Tibet baseado em sua filosofia de vida disser que está errado, ou se o grande mestre Samael Aun Weor, em seu veículo astral, for até o Sol e os habitantes de lá disserem a ele que os cientistas estão errados então nós teremos que levar isso em consideração? é isso?

Esse argumento é altamente estúpido, pense bem antes de usar ele.

9 – Argumento da paralisia mental filosófica.

Esse é péssimo por inúmeros motivos. O principal deles é que uma conversa com uma pessoa que usa esse tipo de argumento simplesmente não chega a lugar nenhum. Pois não importa o que você diga, essa pessoa nunca vai mudar de ideia e você sempre será o cartesiano positivista da história. Então argumentos do tipo:

“Ah, mas a dialética….”, “Filosoficamente tudo pode existir”, “defina definir”, “Você está com um pensamento muito atomista"

Aqui a minha dica vai para o físico/estudante que está na discussão; não perca seu tempo, vá estudar que você ganha mais.

10 – A evidência anedótica e o placebo

Um clássico que deve ter nascido com a humanidade. Em um belo momento da discussão a pessoa resolve usar ela própria como prova:

“porque eu senti, então existe”
“porque uma vez um ET quântico massageou minhas costas”
“Porque a cura quântica me curou”
Esses argumentos são clichês a máxima potência e não podem simplesmente ser levados em consideração, pois a forma que interpretamos experiências pessoais está diretamente relacionada há muitos fatores que ponderamos com extrema dificuldade. Duas pessoas que passam pelas mesmas experiências de vida nunca possuem exatamente os mesmo pontos de vistas e interpretações. Outro problema são os diversos efeitos que nosso psicológico causa na nossa percepção de mundo, mais intrigante ainda são efeitos que podem acometer até grupos inteiros de pessoas, como a histeria coletiva. Por si só, esses efeitos psicológicos e sociopsicologico já são suficientes para enfraquecer esse tipo de argumento, fazendo que ele  caia no problema do ponto do vista que já falamos. Nem vou tocar no ponto de que você pode ter algum tipo de esquizofrenia ou outro transtorno social/neurológico que dificulta um julgamento mais conciso e lúcido de suas experiências.  

Se você foi curado ou não pela cura quântica, vodu relativístico ou qualquer outra dessas coisas, simplesmente é impossível dizer, pois não podemos distinguir se foi efeito placebo ou não. A forma mais segura de verificar se realmente a cura quântica funciona é fazendo testes sérios com vários grupos, comparando placebos controles, etc. Então não adianta você falar o quão maravilhosa é a cura quântica, o ativismo quântico, ou qualquer coisa assim baseado apenas em sua vida, portanto não use esse argumento.

11 – Comparação com teorias físicas ou.... "É só uma teoria"

De brinde, você ganha essa assustadora falácia. Ela funciona mais ou menos assim:

“A teoria do Big Bang também era absurdo”
“A mecânica quântica parecia pseudociência”
“A teoria das cordas….”
"É só uma teoria"
Esse tipo de argumento geralmente me faz encerrar a conversa na hora, pois demonstra o total desconhecimento da pessoa de como a ciência é feita. Todas essas teorias vieram de bases solidas e de interpretações científicas e matemáticas de outras teorias bem sucedidas que já tínhamos, não foi algo tirado do chapéu ou misturado com misticismo oriental. Esse argumento é bullshit total, evite isso!

Eu escrevi anteriormente sobre o "É só uma teoria", então não vou comentar aqui, mas deixarei o texto: NÃO É "Só" Uma Teoria!


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Podemos resumir tudo que foi dito acima com “aprenda a discutir e a julgar racionalmente as informações, evitando ao extremo usar suas paixões”. Obviamente que esse assunto deve sim ser discutido, mas se estamos falando de ciência então devemos fazer isso de forma séria e responsável, sempre dando respaldando as nossas afirmações.

E para me despedir, gostaria de dizer que agora vai demorar um pouquinho para nosso próximo texto, mas prometo que ele será no máximo em novembro e sobre o tema "vácuo quântico".

Até breve.




1 - Documentários cumprem sim sua função de divulgação científica, o que é bem diferente da função de um periódico. Então note essa leve diferença no que falei.
2 - É, acho que acabei de criar a legislação quântica de trânsito, se alguma editora tiver interesse podemos publicar algum livro de auto-ajuda ensinando as pessoas a serem felizes quando estão dirigindo usando as leis quânticas de trânsito.

{ 56 comentários ... Abandone toda a esperança aquele que aqui entrar }

  1. Adorei o texto, define grande parte das discussões sobre ciência.
    É bem engraçado os argumentos 3,6 e 9, são com certeza os mais usados.

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  2. Argumentar sem paixao, de tudo, foi o melhor que voce disse! Gostaria de saber como pesquisar textos científico s. Namaste ;)

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    1. pra começar é uma discussão, o que TORNA O EGO TOTALMENTE DOMINANTE, das outras vezes ele fica DISFARÇADO !

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  3. Gostei bastante do texto. É muito engraçado quando as pessoas chegam e tentam vender um colchão quântico kkkkkk.

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  4. Lei Quântica de Transito a.k.a. transtorno obsessivo compulsivo. :) De todos esses, o que, disparadamente, mais me dá raiva é o 9. Puta que pariu! E ele vale para qualquer discussão.

    Costumava conversar com um ex-colega de trampo sobre motores do movimento perpétuo e sobre evolução biológica. O curioso é que ele usava a 2 Lei da Termodinâmica para alegar a impossibilidade da evolução (tudo tende a desordem e portanto não há como melhorar) mas a esquecia totalmente quando defendia os motores criadores de energia.

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  5. No final das contas, esse tipo de gente com esses comentarios sempre existirão, e é até bom que existam porque senão só haveria dialogo entre cientistas. Elas servem para amenizar o 'ar' da conversa e até ajuda àqueles que realmente pensam no assunto a ter outros pontos de vista.

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  6. Santa ignorância!!!
    Tem que estudar mais e criticar menos.

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    1. ok Igo. Poderia ser mais direto? Santa ignorância em relação a que? Estudar mais o que? Física?!

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  7. Felipe da Silva Rocha2 de outubro de 2013 às 09:56

    Olá ótimo texto! Creio que os "apaixonados" devem ter se emputecido e recorrido a alguns dos argumentos listados e que nem terminaram de ler. De qualquer forma, dar a cara a tapa assim é uma atitude necessária, tenho esperança no dia em que os acadêmicos como um tato irão desenvolver este "tato" e a divulgação científica adequada será ampliada.

    De qualquer forma seu texto me fez refletir sobre algo. Estou para terminar a graduação em física (licenciatura). E gosto muito da área de epistemologia e filosofia da ciência, além de educação é claro. Porém não quero seguir completamente isolado nessa área. Ou seja como vou falar do método científico, da epistemologia ou da visão de ciência se eu não estou em um laboratório praticando? Poderia comentar algo a respeito? Abraços!

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    1. Cara, eu realmente estou querendo fazer um texto sobre isso, estava pensando nele ontem mesmo. Porém ele vai me dar muita dor de cabeça, já que esse assunto faz parte dos "intocáveis". Não sei porque muitas pessoas levam essas idéias de forma muito apaixonada, por isso eu serei crucificado por um monte de epistemólogo. Mas como eu não estou nem aí para isso....

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    2. hehe, é complicado tocar nas "meninas dos olhos". Acompanho o blog e sempre reflito muito no que leio.

      Abraços!

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  8. Muito bom! Concordo muito com o 'saber' para o 'discutir'!
    Só queria chamar a atenção para um ponto que acho importante - humildade.
    Entendo 'ciência', 'provas', 'métodos'... Mas até para os cientistas(talvez até fundamental) é necessário o manter-se aberto a novas filosofias, novas não só no sentido 'futurísticas', digo novas para a própria mente - ex:"Nossa nunca tinha pensado isso'' ou ''Nunca tinha ouvido isso''...
    Além de que muitas vezes aprendemos muito de lugares/pessoas/momentos que nem imaginávamos ou nem pensávamos ser importantes.
    Por isso, antes de terminar a conversa com alguém, ou (pré)julgar alguém de ignorante - se tornando assim o ignorante(aquele que ignora) - pense:
    'Para o saber é fundamental o se abrir'
    Do contrário só nos tornamos mais ignorantes e egoístas. Além de presunçosos.
    Seus pontos mostram só como discutir corretamente baseados na 'ciência' que é só 1(um) tipo de conhecimento, há outros tipos que nem mesmo a 'ciência' descarta(conhecimento filosófico, conhecimento popular, conhecimento tecnológico, conhecimento religioso...)
    Lembrando que o conhecimento científico -Constitui-se em conhecimento falível, em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final e, por este motivo, é aproximadamente exato- ou seja, nunca chega a ser exato, ele é no máximo aproximadamente exato. Chega em resultados por meio de análises e métodos. Além de generalizar (pois seus resultados são tirados das maiorias, mesmo uma parte não dando os mesmos resultados). Então cuidado ao pegar e se apegar a ciência como único conhecimento correto.

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    1. Aléxia, um dos principais problemas das pessoas que sempre comentam aqui é exatamente esse, não sabem distinguir as coisas. Quando eu escrevo nesse blog eu falo sobre ciência e ciência não é conhecimento correto ou o verdadeiro, mas sim o único verificável que temos até o momento. Mas acho que isso não fica evidente para as pessoas e elas acham que eu estou falando sobre "verdades".

      Outro ponto comum a quem não é da ciência é tocar nesse ponto de "humildade", e isso é bastante relativo, nós vivemos sempre aprendendo com outras pessoas, discutindo nossas idéias, tendo nossas idéias severamente atacadas e grande parte dos cientistas estão sim abertos a novas idéias. O problema é que sempre vocês se referem a novas idéias se tratando de coisas que nada tem a ver com nossas áreas de pesquisa. Atualmente nossos ramos de estudos estão aprofundados que interpretações superficiais vindas de outras áreas "filosóficas" simplesmente não fazem sentido.

      Como dica, acho uma boa você dar uma estudada em epistemologia da ciência, pois vai clarear um pouco seu ponto de vista de como a ciência é feita e dará mais sentido a algumas opiniões que você colocou acima.

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    2. "Entendo 'ciência', 'provas', 'métodos'... Mas até para os cientistas(talvez até fundamental) é necessário o manter-se aberto a novas filosofias, novas não só no sentido 'futurísticas', digo novas para a própria mente - ex:"Nossa nunca tinha pensado isso'' ou ''Nunca tinha ouvido isso''..."


      Abertos para testar? Sim.

      Abertos para afirmar e ludibriar as pessoas usando jargões científicos? Não.

      É tão difícil perceber que a forma que as pessoas AFIRMAM que tal coisa cura sem ter nenhum estudo científico pode levar uma pessoa a morte? Que você está colocando muitas vidas em riscos? Que isso não é uma brincadeira e pode acabar matando uma pessoa por isso? Já pensou quantas pessoas já abandonaram seus tratamentos que tem eficácia comprovada para tentar um "tratamento" não comprovado?

      Esse seu argumento é super batido, pesquisadores não tem que ser abertos a afirmações sem base alguma e sair concordando com qualquer coisa. Se algo se diz científico, então que tenham muitos estudos sérios e que tenham passado pelos crivos da ciência mostrando que não é apenas uma farsa. Pois estamos falando de ciência.

      "Além de que muitas vezes aprendemos muito de lugares/pessoas/momentos que nem imaginávamos ou nem pensávamos ser importantes."

      A ciência não se aprenda no buteco da esquina. Para compreender como a Física, ou qualquer outra área da Ciência, você tem um caminho árduo e longo de estudos. Tudo isso você aprende em livros, aulas, congressos, palestras técnicas e não numa lojinha de incenso.

      "Seus pontos mostram só como discutir corretamente baseados na 'ciência' que é só 1(um) tipo de conhecimento, há outros tipos que nem mesmo a 'ciência' descarta(conhecimento filosófico, conhecimento popular, conhecimento tecnológico, conhecimento religioso...)"

      Para discutir ciência você precisa falar de ciência e ter pelo menos um conhecimento básico no assunto.

      "Lembrando que o conhecimento científico -Constitui-se em conhecimento falível, em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final e, por este motivo, é aproximadamente exato- ou seja, nunca chega a ser exato, ele é no máximo aproximadamente exato. Chega em resultados por meio de análises e métodos. Além de generalizar (pois seus resultados são tirados das maiorias, mesmo uma parte não dando os mesmos resultados). Então cuidado ao pegar e se apegar a ciência como único conhecimento correto."

      Desculpa, mas você está completamente errada. Primeiramente, não existe nenhum problema na ciência não afirmar nada. Pelo contrário, a ciência deve ser falseável e não ter dogmas.

      "Então cuidado ao pegar e se apegar a ciência como único conhecimento correto."

      Crítica vazia. Quando vai discutir sobre algo relacionado a ciência tem que discutir do ponto de vista da ciência.

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  9. >faz um texto sobre argumentação
    >usa falácias para criticar falácias
    wtf man!

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    1. Eu expus as falácias utilizadas, então exponha as minhas e faça uma critica mais consistente...

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  10. Texto arguto, que tem o efeito de uma bofetada na cara da pseudociência e de seus dogmáticos seguidores. O biólogo evolucionista Richard Dawkins também tem bons textos nessa linha, que servem de complemento aos interessados no assunto. Precisamos de mais argumentadores perspicazes que trabalhem na demolição dos banalizadores das ideias científicas. Chega de cura quântica, homeopatia, feng shui, cirurgia espiritual e demais soluções mágicas para problemas reais. Está mais do que na hora do ser humano se emancipar e encarar suas carências com os dois olhos na realidade.

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  11. A distancia que separa a prova da negação é a mesma.
    Se enumerarmos os fatos que a ciência negou, e precisou reconsiderar sua opinião, concluiremos que as "certezas científicas" são tão relativas quanto as "certezas místicas".
    Resumo: o verdadeiro pensamento científico não faz afirmações definitivas, e a grande virtude da Ciência Verdadeira é estar aberta ao novo e ao desconhecido. :)

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    1. Você está epistemologicamente e filosoficamente errado. Primeiramente você está confundindo as coisas ao afirmar sobre o que a ciência negou e depois aceitou. Quase sempre esse pensamento se baseia no excesso de informação científica adquirida em jornais, que a cada semana diz que a ciência prova e "refuta" algo que na semana passada ela afirmou ou negou. Isso de fato acontece, principalmente quando ela nega algo possível, o que não é o caso.
      Segundo que "ciência verdadeira", "conhecimento verdadeiro" são absurdos, basta você estudar um pouco de epistemologia para saber que "verdadeiro" não existe.

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    2. verdade, isso é verdade kkkk

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    3. TEORIA DA VERDADE, CORRESPONDÊNCIA PRAGMÁTICA E coerência - não sei aonde você viu que ciência verdadeira, conhecimento verdadeiro e o que é verdadeiro não existem, coisa de loco !

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  12. O dogma científico é tão danoso quanto o dogma religioso.

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    1. Antes de criticarmos algo é bom ter o mínimo de conhecimento sobre o assunto. Quando você diz dogma na ciência você quer dizer o que? Está se referindo a paradigmas? se for aconselho você a ler Kuhn, lá ele explica exatamente sobre isso que você está tentando falar e sua importância e problemas na ciência normal.

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  13. Olá Thiago, nem se preocupe que não vim aqui discutir o tema que vc odeia, até pq não tem o menor sentido discutir com alguém que não está aberto a discussão, por isso até nem me interessei em me identificar, mas precisei escrever pq quando vc citou *** Considerar temas como “a mente colapsa a função de onda” são importantes porque humanizam a ciência e assim a gente não vai sair por aí jogando bombas nas cabeças uns dos outros.”**** me pareceu que vc estava se referindo a um outro comentário que fiz em outra postagem. Por favor, vc fez como estes tablóides que picam tudo que a gente fala e montam de novo dando outro sentido... Aí eu preciso dizer que não foi nada disso que eu falei... Obrigada pelo espaço para eu poder me fazer entender pq é realmente incômodo ver pessoas colocarem na sua boca ideias que não são suas. Sinto muito que vc tenha cruzado com pessoas tão chatas na sua vida, que defenderam este tema, da Física Quântica em um contexto mais amplo, de forma tão pobre e tosca realmente, que te fez adotar esta postura irritada e trancada. Uma pena, pois posso te garantir que não é só de lixo que este tema é trabalhado. Tem sim pessoas honestas e bem intencionadas - inclusive o próprio Dalai Lama que todo ano faz um encontro com cientistas (não focando em R$ e fama) e taxar todos de pilantras (apesar de haver alguns, claro) é forte... Mas enquanto vc tiver o Pré-Conceito absoluto, vc só vai ver o que não presta... de forma direta ou distorcida pelo próprio pré-conceito. Recolocando, tem os mal intencionados sim! e concerteza vc cruzou com vários, infelizmente, mas em nome do bom senso, não generalize.

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    1. Oi, eu sei quem é você e estou sim aberto a discutir o assunto, mas de forma sensata e com argumentação consistente, se quer falar do ponto de vista científico, ok, traga estudos sérios. Se quer falar do ponto de vista epistemológico tudo bem, vamos lá. Mas eu de fato não estarei aberto a "eu acho isso", "esse é meu ponto de vista", "é melhor assim", pois isso não é argumentar. Se tratando do texto, não foi para você e aquela forma de argumentar relacionando uma coisa a outra não foi exclusividade sua, aconteceu também em minha página. Eu também não disse que não há pessoas de mal caráter na ciência!

      Não entendo, de verdade por que vocês se ofendem tanto com isso, esse assunto não é científico no momento, ponto final! Se é verdade ou não já é outra história, e em momento algum eu digo que isso não existe. Com essa revolta que vejo, essa necessidade da defesa absoluta do assunto só me faz pensar que muitos, assim como você, consideram esse tema intocável. Critico o tema da mesma forma que critico a ciência e isso me faz ser preconceituoso com a própria ciência?

      Então, por favor, ame menos essas idéias. No dia que o assunto começar a tomar caminhos realmente científicos e obter sucesso, ok, aí passa a ser ciência, até então será pseudociência! Mas volto a destacar, NÃO estou dizendo que é mentira.

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    2. O legal que nem para argumentar. Só uma coisa, o que o Dalai Lama estudou sobre Física? Quantas EDOs ele já calculou? Quanto de álgebra ele já estudou? Que livro ele estudou quântica? Cohen? Sakurai? ou foi o basicão do Griffiths? Sério, você tem coragem de querer falar do Dalai Lama sendo que o assunto é quântica? Tá de brincadeira né?!

      Só uma coisa, se existem físicos que tentam estudar partindo da ciência e do método científico para testar as ideias de cura quântica, isso é excelente. Mas se esses mesmos físicos afirmam que a cura quântica existe sem nenhuma prova direta e indireta, aí temos um grande problema. Não existe oposição de estudos sérios nessa área, existe uma grande oposição as pessoas que afirmam que a cura quântica é real.

      Mas minha querida, peço com grande humildade: já que nessa área não é tudo lixo, nos traga alguns artigos publicados em periódicos com um fator de impacto considerável. Também abrimos espaço no blog para algum texto seu mostrando que existem estudos sérios nesse campo, mas lembre-se que eles tem que ter relevância no meio científico. :)

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    3. Olá Rubia, agradeço sua entrada nos comentários mas vc distorceu o que falei sobre o Dalai Lama. Mas saiba que não estou "contra" o ponto de vista de vcs (colocando as coisas deste modo), pelo contrário, tb me irrita muito a maneira como as pessoas saem falando que "isto ou aquilo é comprovado cientificamente", mas o problema é que parece que tudo virou uma grande bagunça e não se tem mais um limite do que é fazer uma discução mais ampla da Física Quântica (como no livro do Heisenberg - A Parte e o Todo) e o que é misticismo quântico. Vc sente a raiva, certo? Vc sente compaixão às vezes, medo, amor? tem como medir isso em laboratório e escrever um artigo?? Não tem. Mas por não ter a comprovação científica isso quer dizer que estas coisas não existam? A minha discussão é em favor da ciência ampliar o seu leque e não ficar apenas em discussões tão materialistas, pois isso não está trazendo grandes avanços para nossa qualidade de vida como um todo, ou vc acha que está? O que vemos por aí é que as descobertas científicas são usadas sempre com o ituito do lucro, do poder, hj nossa alimentação é de péssima qualidade pois os alimentos são todos contaminados devido aos nossos avanços tecnológicos (que são aplicados visando o lucro e não proporcionar uma alimentação de melhor qualidade), e por aí vai mais centenas de exemplos que vc mesma sabe. Então o que defendo é a ideia de se colocar a ética e os valores humanos na ciência tb, sendo possível escrever um artigo com medidas em laboratório sobre isso ou não. Agradeço muito a resposta do Thiago e concordo com tudo que ele escreveu, obrigada. Agradeço o tempo de vcs pois isto tudo me alertou para alguns pontos importantes mesmo. Quando me despedi no comentário do post Gato de Shröedinger e disse "abraços com real carinho" é mesmo verdade. Agradeço o trabalho de vcs, de dedicarem parte do seu tempo para divulgar a ciência, explicar estes conceitos super complicados de simetria, campos e partículas, nossa, que lindos artigos!! vcs estão de parabéns!! Eu tb já ralei estudando o Cohen, o Sakurai, e outros, e saibam que em primeiro lugar amo a ciência, mas acho que ela poderia ser mais ampla. Talvez essa paixão que as pessoas falam destes temas é pq o materialismo científico é muito estreito e deixa de fora questão muito importantes que não podemos negar que estão completamente presentes no nosso dia a dia. Desculpe qualquer coisa, abraços

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    4. "vc distorceu o que falei sobre o Dalai Lama"

      Estamos falando sobre física, mais precisamente quântica. Então em que lugar Dalai Lama entra na história?

      "Mas saiba que não estou "contra" o ponto de vista de vcs"

      Pode ser contra, não existe problema algum. O ponto aqui é somente se uma coisa é ou não científica.

      "Vc sente a raiva, certo? Vc sente compaixão às vezes, medo, amor? tem como medir isso em laboratório e escrever um artigo?? Não tem. Mas por não ter a comprovação científica isso quer dizer que estas coisas não existam? "

      Em que lugar a quântica que é uma teoria científica se encaixa em coisas não científicas? Não adianta tentar forçar a barra, senhora, você conhece como a ciência funciona. Então você sabe que para uma ideia para ser encarada como algo científico deve ser testado, ser falseável, trazer evidências diretas e indiretas. Não vejo nenhum problema de estudar esses aspectos de forma séria. O único problema é afirmar o que não foi comprovado, isso pode causar grandes problemas. No caso da cura quântica uma pessoa pode deixar de fazer um tratamento com boa eficácia para fazer esse "tratamento" sem nenhuma evidência de que funcione. Isso pode levar uma pessoa a morte, estamos tratando de vidas em risco.

      " que vemos por aí é que as descobertas científicas são usadas sempre com o ituito do lucro, do poder, hj nossa alimentação é de péssima qualidade pois os alimentos são todos contaminados devido aos nossos avanços tecnológicos "

      você está misturando muitas coisas aqui, o foco é quântica e cura quântica.

      Como falei antes, caso você tenha conhecimentos de estudos relevantes que sigam o crivos científicos nos envie que mostraremos o outro lado.

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    5. Ah, só uma coisa que esqueci de dizer sobre:

      "Mas saiba que não estou "contra" o ponto de vista de vcs"

      Quando se trata de ciência não estamos trabalhando com "pontos de vista" pessoais.

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    6. Estamos falando de coisas diferentes, sem dúvidas. Estou questionando justamente o paradigma da ciência atual, e vc quer que eu traga provas dentro dele... A sua fala não me pareceu menos apaixonada do que a dos que defendem as doidices quânticas... Vc acredita realmente que não tem um ponto de vista pessoal seu nesta resposta toda? Agradeço seu tempo, mas esta conversa não é produtiva. Sucesso no seu trabalho.

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    7. "Estou questionando justamente o paradigma da ciência atual"

      Não adianta ler Kuhn e fazer de conta que entendeu. Paradigma atual? Esse "atual" do exoterismo tentar se meter (e se apropriar) de termos científicos é algo bem antigo já hein...

      "A sua fala não me pareceu menos apaixonada do que a dos que defendem as doidices quânticas"

      Legal, nem a sua. E cadê os estudos sérios sobre cura quântica? Esqueceu do método científico?

      "Vc acredita realmente que não tem um ponto de vista pessoal seu nesta resposta toda? "

      Uma coisa ser ciência ou pseudociência não depende da minha opinião e nem da sua, apenas de como são estudadas, quais métodos são aplicados na pesquisa, se realmente existem pesquisas, se existem evidências diretas e indiretas. Então tanto faz a minha ou a sua opinião, a cura quântica não é ciência. Talvez um dia se conseguirem mostrar evidências de sua eficácia possa ser considerada, mas ela não é.

      O mais interessante é que você me chama de apaixonada, mas não traz nenhum argumento para refutar meus questionamentos. Difícil discutir assim.

      "mas esta conversa não é produtiva"

      Não é produtiva por quê eu não concordo com suas ideias? Que triste né... tão típico de exotéricos quando não tem argumentos.

      Para você também sucesso, fica aqui o espaço para você trazer algum trabalho relevante sobre cura quântica e afins.

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    8. Como eu já disse, não vejo a menor motivação em continuar este "debate". Entenda isso da maneira q quiser.

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  14. Argumento 1. Apelo a autoridade.
    Argumentações do autor por todo o texto: "manda pra revista" "espera ser citado muitas vezes" "bom fator de impacto"
    E agora josé???

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    1. Parabéns cara!!! Você sabe do que você está falando? sabe porque eu me referi a revista? Na boa, é muito desconhecimento de sua parte afirmar que isso foi um apelo a autoridade, pois em momento algum consideramos uma publicação em uma revista de alto impacto como "correta". A publicação representa que o assunto seguiu um método e tem conclusões aparentemente consistente e facilita o acesso de outros pesquisadores ao conteúdo e de com isso renda mais pesquisas que "prove" ou refute aquilo. Entenda um pouco de como a ciência divulga seus resultado antes de falar bobeira.

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    2. Estou vendo que será necessário um texto explicando como pesquisadores tem contato com novas pesquisas e como eles verificam se aquela pesquisa tem relevância ou não, se a pesquisa possui algum erro ou equívoco, etc.

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    3. Ahh, e é bom esclarecer, que quando falo de ciência e espiritualidade, deixo claro que o que estou fazendo são analogias, metáforas, que podem facilitar o entendimento, mas não que a espirutalidade seja comprovada cientificamente, de jeito nenhum. Gosto de uma citação do Einstein onde ele diz ”Por que esta ciência aplicada, que economiza trabalho e
      torna a vida mais fácil, traz a nós tão pouca felicidade??
      Resposta: porque nós ainda não aprendemos
      a fazer uso sensível da mesma.”

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    4. Sobre esta questão do argumento 1, tem um texto que, creio eu, pode dar suporte ao que você está dizendo. Intitulado "Quando os mestres erram", ele trata sobre esta mesma temática.
      Segue o link que ele pode ser encontrado: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2611200008.htm

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  15. então ....A experiencia empírica é importante , mas ela serve muito mais para formularmos perguntas do que para encontrarmos respostas .
    Uma pessoa pode fazer uma observação de um fato sem explicação ....mas a resposta do pq este fato ocorreu ...e se esse fato realmente ocorreu ...só quem pode dar é a ciência .
    Cada pessoa tende a interpretar um fato conforme suas crenças , cultura, expectativas ,condicionamentos etc e está limitada a isso .
    Essas pessoas que relatam e interpretam esses supostos fenômenos estão cometendo imensas leviandades em interpretá~los e transformá~los em "terapias " com explicações fantasiosas , e dessa maneira fica muito difícil algum cientista sério ter algum interesse em estudar se de fato isto esta ocorrendo e pq (caso esteja ocorrendo algo ).
    Só realmente um estudo científico pode dizer se é algo real ...alguma função desconhecida do cérebro , se é uma patologia mental do observador ,se realmente se repete , se não é efeito placebo e etc etc etc .... As pessoas muitas vezes não entendem que não se esta contestando o fato em si ....mas principalmente a explicação leviana, precoce ,fantasiosa,sem nenhum estudo sério , que se dá ao fato e a transformação disso em um circo .... Não sou cientista ... ,mas oque escrevi me parece lógico

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    1. o que você escreveu é exatamente o problema Patricia. Se criticamos o circo feito em cima de assuntos que não possuem base científica alguma é porque somos mente fechada, somos preconceituosos, etc... fazer o quê?!,

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  16. Ciência só é ciência se for falsificável, como já dizia Karl Popper.

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  17. Este blog é todo ele um espantalho contra os paralelos entre a física quântica e a espiritualidade, paralelos estes que são trabalhados por cientistas de verdade como Roger Penrose e David Bohm, não por ilusionistas e charlatães.

    O autor usa a associação psicológica com vítimas fáceis, como esses vídeos de cura quântica, para afastar os leitores de estudos muito mais sérios, assim se odeiam os segundos porque se odeiam os primeiros, o mecanismo clássico do espantalho.

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    1. sim, exatamente. Mas isso é devido a uma aliança que eu tenho com os Iluminatis e reptilianos. sorry.

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  18. Pois é, li tudo mesmo. Todos os comentários e principalmente o texto. Ótimo texto. É como você disse em um texto anterior Thiago: "uso egoísta da ciência".
    Antes de entrar nos comentários eu já sabia como ia ser: várias opiniões, interpretações erradas, Rubia sendo arrogante, e assim vai. A principio o que me da vontade é de mandar todo mundo e se foder (Inclusive o autor). Tenho muita coisa pra falar, mas primeiro vamos começar assim: porque tanta raiva dos documentários? Eles são o melhor meio de divulgação científica para o público que se interessa em algum assunto que não pertence a sua área, ou não é cientista. Se eu não assistisse documentários sobre física quando tinha 11 anos será que eu estaria cursando alguma coisa relacionada com física hoje? PORRA documentários fazem um ótimo trabalho e você coloca eles abaixo de livros como “Alma Quântica”, “Xacra Quântico”, “Saúde Quântica da Madame Satan" ? Documentários inspiram dezenas de centenas de crianças e adolescentes pelo mundo a gostarem da ciência e de fazerem parte dela. Mas não, parece que todo mundo tem que ler a Nature se quiser argumentar, inclusive quem quer um pouco de informação sobre outra área, pois senão está errado.

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    1. "A principio o que me da vontade é de mandar todo mundo e se foder (Inclusive o autor)." sério que você perdeu tempo com isso?

      Rubens Leite, certamente você está longe de entender minha postura em relação aos documentários, talvez porque eu nunca tentei ser realmente claro sobre como eu penso sobre ele (mas isso importa?). Documentários do meu ponto de vista são ferramentas importantes para a divulgação da ciência, o que eu tenho criticado é que atualmente ele vem sendo muito, mas muito mal utilizado! Quando digo isso é em relação aqueles que trocaram a informação por sensacionalismo, nos quais quase não se tem informação consistente para se retirar... Também há de se lembrar que muitos documentários são voltados unicamente a pseudociência, como é o caso de muitos trabalhos do History por exemplo. Novamente, eu não odeio documentários e sei da importância deles, porém não posso apoiar qualquer coisa mal feita e sem conteúdo dizendo que aquilo é ciência.

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  19. Amigo, sou obrigado a descordar do seu primeiro argumento, pois quem entende de trabalho científico sabe que uma das premissas principais é a citação de cientistas renomados em artigos já publicados. Logo você dizer que fulano de tal disse algo, nada mais é do que uma citação oral e que tem todo o valor numa discussão oral, assim como uma citação escrita tem valor para um trabalho escrito. Se um cientista renomado disse algo, desde que seja de sua respectiva área, isso da toda a credibilidade a este determinado assunto, pois se é da área do mesmo que este passou anos a fio estudando, isso nos leva a crer que ele entenda muito mais deste assunto do que qualquer um, inclusive você, mesmo que não seja provado. As chances de uma pessoa assim estar errada existe, claro que existe, mas são bem menores do que as das demais pessoas.

    Assim como existem pessoas que tiram o valor da ciência e acreditam em tudo o que vêem, também existem aqueles que são "fanáticos por ceticismo" e não acreditam em nada que não seja comprovado pelo método científico... e nenhum dos dois extremos é bom. Os maiores gênios da humanidade eram pessoas de equilíbrio que não acreditavam em qualquer coisa mas que também não eliminavam a possibilidade da ciência atual estar errada em alguns aspectos. Foi o que aconteceu com Einstein por exemplo quando derrubou muitas das teorias de Newton, se ele tivesse simplesmente baixado a cabeça para a ciência da época, nada teria feito.

    Você pelo jeito é um extremista do método científico, e isso não é bom, pois pessoas assim não costumam trazer grandes inovações para o mundo, fica a dica. Outra coisa, nem toda teoria científica aceita foi provada pelo método científico, como por exemplo a teoria das cordas e praticamente 100% das teorias do britânico Stephen Hawking que apesar de reconhecidamente gênio nunca provou nada, nem sequer teve uma indicação ao Nobel. Respeito sua opinião, mas como cientista descordo de muito do que você disse.

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  20. Cripto, apesar de você ter dito "pois quem entende de trabalho científico sabe", você está confundindo o que é uma citação de trabalho científico para o que é um argumento de autoridade. Eu dizer que tal pesquisador falou, tal pesquisador acha, não significa nada sem esse tal pesquisador ter publicado isso e o assunto ter solidez. Vou te dar um exemplo prático que acontece esses tempos aqui no departamento, uma pesquisadora do departamento estava discordando de um pesquisador que era considerado como autoridade na área deles, no final das contas ela mostrou que ele estava errado, ponto final. O que acontece de um cara renomado ser citado em um trabalho científico dá sim credibilidade ao trabalho, também dá visibilidade a ele e muitas vezes esses caras famosos até ressuscitam linhas de pesquisa. PORÉM nada disso faz a opinião pessoal deles ser correta, ser verdade, apenas faz com a comunidade científica dê mais atenção, embora ele tenha que provar tudo da mesma forma que um é ninguém em uma universidade qualquer por aí. Apesar de você dizer entender bem trabalho científico deveria saber que é muito comum pegarmos erros em trabalhos de pessoas consideradas autoridades no assunto, e por conta disso temos que fazer a massante tarefa de conferir com minuciosidade os papers. Claro que sempre tem os preguiçosos que publicam em cima dos erros alheios sem problema algum, mas sempre esses erros são pegos por cientistas menos preguiçosos.

    Discordo da historinha que você contou sobre Einstein e etc, a abordagem de assuntos como relatividade destoam demais de assuntos como cura quântica, por exemplo. Em relação a eu ser extremista do método científico, uma lida em outros textos do blog já evitaria um julgamento apressado, incorreto e injusto, no meu texto que precede esse, eu mesmo digo que NÃO estou dizendo que a cura quântica não existe, mas sim que ela não é científica como muitos dizem. E se você pegar meu texto sobre o "não é só uma teoria" verá que faço questão de não ser positivista, fico chateado ao ver como um "cientista" consegue tirar conclusões tão rápida de forma tão contundente de uma pessoa sem se dar ao trabalho de entender o porquê desse post.

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  21. Não estou confundindo, você é que não está conseguindo entender.
    Pois bem, vou explicar novamente:
    O que quero dizer é que um argumento de uma autoridade tem para
    uma discussão INFORMAL o mesmo valor que uma citação tem para um
    trabalho científico. Logo acho totalmente válido usar argumentos de
    pessoas que entendem do assunto, isso só tende a enriquecer a conversa.
    É muito melhor citar argumentos de autoridades no assunto do que argumentos de outras pessoas sem cultura científica.
    E não, não li os outros textos do seu blog, não duvido que devam ser interessantes
    para os outros, mas não os achei interessante para mim. Não há a necessidade
    de se ler toda a obra de um autor para opinar sobre uma de suas publicações.
    Não vou entrar no mérito da sua ironia ao escrever "cientista" entre aspas, isso
    para mim soou um tanto quanto arrogante e não estou aqui para me vangloriar
    em cima dos outros, a principal característica de um “cientista” deve ser a humildade e não a arrogância, é preciso reconhecer que se aprende tanto com quem sabe mesmos quanto com quem sabe mais, esse negócio de cientistas de nariz empinado e professores que não aceitam quanto um aluno entende mais de um assunto do que ele é coisa de brasileiro, lá fora não se vê isso, os cientistas sabem reconhecer quando estão errados e conversar sem serem arrogantes de igual para igual, de fato são esses que realmente criam coisas que mudam o mundo, do contrário dos arrogantes que morrem tentando fazer algo impactante para o planeta por pura vaidade e não pela vontade de ajudar, esses infelizmente terminam sem sucesso. Eu sei ser contrariado sem ser arrogante, cientistas arrogantes sempre acham que sabem de tudo sem saber de nada e tem a necessidade de serem vistas como inteligentes pelos outros, talvez por frustrações anteriores e no final sempre acabam ficando sozinhos e infelizes, pois ninguém gosta de ficar perto de alguém que acha que sabe mais que todo mundo. Quanto à historinha de Einstein, a historinha foi generalista e
    não específica para a cura Quântica, se a sua postagem se refere unicamente
    a cura Quântica deveria mudar o título da mesma, pois não está se
    encaixando, além do mais poderia citar uma quantidade enorme de HISTÓRIAS e não historinhas que se encaixam perfeitamente na cura Quântica (Apesar de não acreditar na mesma) se eu soubesse que era esse o foco da sua postagem. Você mesmo disse que conhece uma pessoa que provou que um pesquisador estava errado, isso só mostra que a ciência nem sempre acerta. Como já havia dito, não é por que algo não foi provado que não tenha valor, Stephen Hawking, Michio Kaku e outros, por exemplo, tem teorias geniais que nunca foram provadas, mas que não diminuem em nada o valor e a importância das mesmas. No meu caso, que não acredito em cura Quântica, não é por que não acredito que vou criticar quem acredita, até por que o fato de não acreditar não quer dizer que não seja possível e gosto de estar aberto a essa possibilidade. Pois bem, parece que te deixei um pouco irritado quando te contrariei, te peço desculpas por isso e quero deixar claro que respeito sua opinião apesar de não concordar.

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  22. 1 - Ok, entendi o absurdo, você está dizendo que um argumento de autoridade é algo importante no âmbito informal, ok a opinião é sua e eu não concordo nem um pouco em se considerar uma falácia dessas um argumento, mas tudo bem!

    2 - Coloquei cientista entre aspas porque não te conheço, seu nome não é verdadeiro e confesso que tenho uma grande falta de paciência com pessoas que chegam falando que são cientistas ou que são entendedores de um assunto antes de algum argumento sólido, o que foi o seu caso, caímos no "eu acho que apelo a autoridade é válido", por favor né?

    3 - Sim sou irônico, desculpe se isso te incomoda.

    4 -"isso só mostra que a ciência nem sempre acerta." Eu NUNCA disse o oposto, você que sismou que eu penso assim.

    5 - Cara, sabe o que está parecendo, que você simplesmente não gostou do texto e gostou menos ainda da minha resposta para você e por isso começou a fazer birra. Desculpe se você é cientista, isso não importa de fato pra mim, chegue aqui com argumentos melhores do que comparações desonestas ou apologias à falácias e vamos conversar. É muito fácil você chegar sem argumentação, me julgando por um texto de desabafo, dizendo que é cientista e depois querer cobrar que eu não seja irônico com você. Quando você quiser uma discussão séria estarei aqui, no mais, nem precisa voltar!

    6 - Sobre o ponto da "arrogância" me faz pensar que você talvez não seja cientista, pois a forma apaixonada que você fala não existe. Chegue em um pesquisador, ou no seu orientador (se você já teve), com esse tipo de argumentação, tente apresentar um trabalho á uma banca dessa forma, se você já botou os pés em uma universidade sabe que não sairia vivo de lá... então menos paixão por favor.

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  23. Thiago, tô vendo que eu sou o esteriótipo de guria apaixonada por física quântica que na real não sabe porra nenhuma! kkkkk :'( #chorei KKKKKKKKKKK
    Você quebrou meus argumentos! kkkkk adorei a matéria!

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  24. Não tô conseguindo comentaaaaaaaaarrrrrrrrrr T_T

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  25. Não tenho formação em física, cursei apenas dois anos de bacharelado na USP e larguei por pura estupidez. Sempre fui um curioso que quer entender como as coisas funcionam. O mais perto de ser cientista que cheguei foi um bacharelado em Ciências Jurídicas, pós-graduação, alguns estudos sobre método científico e muito estudo sobre a Atividade de Inteligência. Nesta, procuramos utilizar ao máximo o método científico para produzir conhecimentos que auxiliem as tomadas de decisão dos destinatárias.
    O que afasta os analistas de inteligência da ciência pura é o fato de que nossas fontes de dados são quase na totalidade pessoas, documentos, mídias e seus relatos. Assim, temos métodos para avaliar a confiabilidade da fonte, sua capacidade de obter e assimilar a informação que nos relatam, seus interesses, além da possibilidade e probabilidade delas serem verdadeiras e confirmadas por outras fontes. Trabalhamos com cruzamentos de tais dados até chegar a um cenário aproximado.
    As afirmações do Thiago são perfeitas e expessam fielmente o método científico. Ainda não inventaram um procedimento que fosse mais apropriado. Não é perfeito, mas é o melhor que temos. Tem espaço para charlatões, inutilidades e interesses obscuros? Tem sim. Como em todo lugar, mas o tempo sempre desbanca tais pesquisas.
    Todavia houve nas discussões um grupo que defende um conjunto de idéias que ainda estão à margem desta ciência, mas batem à porta querendo entrar. Difícil, por enquanto. Seus argumentos são válidos, embora não cientificamente. Trabalhar com análise de testemunhos, inclusive de pesquisadores sérios, não é científico, mas, se analisados do ponto de vista da inteligência, pode gerar uma massa crítica que indica se poder chegar a um conhecimento de certas verdades possíveis e prováveis. Essas Autoridades que realizaram grandes estudos academicos aceitos, mas que nas questões “espirituais” apenas colocaram suas opiniões pessoais, não devem realmente ter suas crenças aceitas cientificamente, mas sinalizam que há um “algo a mais” que merece ser, ao memos, estudado.
    O que se percebe embutido nas discussões é a dicotomia entre materialismo e espiritualismo. O interessante é que as pessoas estão cada vez mais se libertando dos dogmas religiosos, sejam eles espiritualistas, ou não, e estão querendo encontrar na ciência a resposta para as suas verdades até então dogmáticas. Isso é bom. Essa volta à união é um movimento que vai causar choques, mas é inevitável.
    Lembrem-se que religião significa “religar”. O homem tenta entender e se unir ao seu criador e, para isso, quer entender suas leis, como tudo funciona, inclusive as curas milagrosas etc. Deve haver uma regra que não seja apenas a devoção e credo puro e simples. Coisas “estranhas” para a ciência ocorrem, são reais, e estas pessoas querem respostas científicas.
    Uma brevíssima analise histórica nos mostra que religião e ciência sempre andaram juntas, sem distinção, desde os tempos mais remotos. A separação atual apenas foi uma reação perante a Santa Inquisição. Chegou-se a um “acordo”, para se evitar mais mortes e perseguiçoes, que a Igreja trataria das questões espirituais, da salvação das almas e interação com Deus e os cientistas cuidariam apenas das questões materiais. Deu certo. A ciência, mesmo que sendo só materialista (no sentido de “não espiritual”) progrediu a passos largos, enquanto a religião, não.
    Todavia, atualmente, há um movimento de reunificação. Vários cientistas estão tentanto incuir coisas como alma, consicência, espírito e Deus, como objeto de estudo científico e, nesse ponto, o método científico se torna perverso. Há um preconceito até justificável. Assim, as revisões por pares, aceitação das estatísticas, replicação das experiências, entre outras, acabam sendo não realizadas, realizadas com descaso ou com um rigor excessivo que não se encontra com outros objetos de estudo. Isso, quando não são prontamente descartadas com explicações exdrúxulas.
    Ambos os lados tem suas razões e todos tem o mesmo objetivo comum: conhecimento. Deve haver paz e a re-união é inevitável.

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  26. Muito bom seus artigos argumentativos Professores Doutores.
    Acompanho a anos seus trabalhos, meu favorito é (um mostro que pega seu dinheiro e meu trabalho e ainda prejudica a ciência!)

    Sou fascinado pela Física, Química e Matemática. Um dia vou me torna um grande cientista e com isso ficar mais próximo de minha maior realização aqui na terra, premio Nobel.

    Qualquer coisa me avisa no meu e-mail sobre novas publicações, obrigado. Aprendendo muito!

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